A diretriz brasileira de HAS 2025 - Parte 1
Diagnóstico, estratificação de risco e tratamento
Autora: Maria Júlia Souto (cardiologista e especialista em imagem cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Em qual fase do luto pelo fim do 12x8 você está?
Negação: “não é bem assim, a gente deve ter compreendido errado as orientações da diretriz.”
Raiva: “pra quê isso?! Certeza que é só pra vender mais remédio.”
Barganha: “talvez eu que não tenha entendido direito... deve ter coisa boa nessa diretriz.”
Depressão: “então é isso mesmo... eu já sou pré-hipertenso.”
Aceitação: “ah, entendi! A ideia é usar o termo pré-hipertensão como um alerta, pra reforçar mudança de estilo de vida.”
Brincadeiras à parte, sabemos que a mídia geral “caiu matando” em cima dessa mudança (e, claro, sobrou pra gente explicar tudo no consultório). Mas vale entender o sentido preventivo por trás dessa redefinição e de outras atualizações da nova diretriz.
Apesar de alguns pontos parecerem familiares, escolhemos trazer nesta edição da DozePrime um resumo das principais novidades da Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial da SBC 2025, pela relevância e pelo impacto direto na prática clínica.
Tentei fazer tudo em uma Prime só, mas não coube 🥲. Então hoje traremos as questões referentes ao diagnóstico e tratamento, e na próxima semana as nuances do manejo na emergência e da HAS resistente.
Então respira fundo, pega o esfigmo (ou o MAPA, vai...) e vem com a gente destrinchar como diagnosticar e classificar a “nova” hipertensão sem cair em armadilhas de manchete.
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