Aterosclerose em Atletas: o grande paradoxo

É ateroma ou maratona?

Autor: Raphael Rossi (cardiologista e preceptor do setor de coronariopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)

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Sim, eu tive a coragem de começar a edição da DozeNews Prime com essa rima muitíssimo infame! rs

Eu me lembro de, quando criança, ouvir minha avó dizer repetidadamente: nada em excesso faz bem! E como um bom sabe tudo juvenil, eu sempre respondia que isso não era verdade para duas coisas: água e atividade física.

Curiosamente, encontrei um artigo que aliava as duas coisas, então para os curiosos fica aqui o link comprovando que água aliada a exercício em excesso faz mal sim, ok Raphael do passado?

Mas, pelo título do artigo já deu pra sacar que aqui vamos focar realmente na atividade física e sua potencial relação com DAC!

Um dos artigos em que esse texto se baseou foi recentemente apresentado em uma DozeNews e brevemente comentado, então o Dozer atento já pode ter percebido que no mundo dos atletas de endurance, a relação entre alto volume de exercício e aterosclerose é uma daquelas histórias que começam com “era uma vez um maratonista com VO2 max de astronauta…” e terminam com um escore de cálcio coronariano (CAC) tão alto que faz você se perguntar se não está diante de uma densitometria óssea (ok, exagerei rs).