DAC Crônica - quando vale a pena intervir?
O ISCHEMIA deve mudar a nossa conduta?
Olhe bem para essa linha do tempo com alguns dos principais estudos de doença arterial coronária (DAC) estável dos últimos anos:
Perceba quanto o que nós sabemos (ou achamos que sabemos) sobre a intervenção na DAC estável mudou ao longo dos anos.
Assim fica difícil acompanhar, não é? 🥺
É por isso que o objetivo dessa DozeNews Prime é fazer uma revisão dos principais estudos e das recomendações atuais no tratamento da DAC.
Situações de benefício comprovado da intervenção na DAC
Quando pensamos em intervir na DAC (seja percutânea ou cirúrgica), objetivamos por melhora dos sintomas ou aumento da sobrevida.
Baseados nesses princípios, podemos resumir em 3 as situações para as quais a revascularização está indicada com nível de recomendação I, segundo a última diretriz de revascularização da AHA (2021):
Pacientes com angina refratária apesar da otimização medicamentosa, nos quais há lesão obstrutiva passível de revascularização.
Na DAC estável com lesão em tronco de coronária esquerda (TCE) significativa;
Em pacientes com disfunção importante do VE (FEVE < 35%) e DAC multiarterial.
👀 Olho no detalhe:
A diretriz da ESC (2018) inclui outras indicações com nível de recomendação I para melhora de prognóstico como: lesão em DA proximal (50%); área de isquemia > 10%; lesão > 50% em artéria derradeira.
As evidências científicas publicadas entre essas duas diretrizes justificam essas divergências, e vamos entender o por quê.
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