Autor: Plínio José Whitaker Wolf (cardiologista, especialista em IC avançada e médico do setor de cardiomiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Uso dos digitálicos na IC. Poucas drogas carregam tanta história quanto eles. Da era vitoriana aos trials do século XXI, os digitálicos atravessaram mais de 200 anos sendo amados, temidos, esquecidos… e agora revisitados. Por muito tempo, pareciam condenados ao museu da cardiologia, até que o DIGIT-HF resolveu reacender o debate.
Ah, mas de novo os digitálicos? Já não é um medicamento antigo e ultrapassado?
Tenho certeza que essa é a impressão de muitos “jovens cardiologistas”, que pouco os prescreveram durante a sua formação e que hoje possivelmente só os associam à intoxicação.
Mas a verdade é que, gostando ou não, os digitálicos continuam ali, silenciosos, no arsenal terapêutico da insuficiência cardíaca. E os dados recentes, ainda que debatíveis, serviram ao menos para algo essencial: nos obrigar a olhar para trás para entender onde estamos agora.
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