Autor: Mateus Prata (cardiologista especialista em emergências cardiovasculares e residente de hemodinâmica do Instituto Dante Pazzanese)
Desde 2021 não temos novas atualizações em diretrizes da valvopatias e, com a chuva de estudos com abordagens percutâneas, algumas mudanças são bem dignas de nota.
Então, há algumas semanas no famoso congresso europeu, a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) e a Associação Europeia de Cirurgia Cardiotorácica (EACTS) soltaram o tão aguardado update de 2025 para o manejo das valvopatias.
E, como sempre, a DozeNews PRIME traz para você uma análise aprofundada, sem rodeios e direto ao ponto.
Desde a estenose aórtica até a complexa doença valvar mista, algumas mudanças são impactantes e clinicamente relevantes.
A TAVI, que há duas décadas era considerada experimental, cresce cada vez mais e compete de igual para igual com a cirurgia cardíaca tradicional.
O reparo percutâneo borda-a-borda (famosa sigla em inglês TEER, os famosos clipes), que muitos viam com ceticismo após o famoso embate inicial entre COAPT e MITRA-FR, ressurgiu e se tornou o padrão para pacientes selecionados.
E as intervenções tricúspides? Bem, como fizemos em PRIME exclusiva sobre elas: finalmente saíram do limbo terapêutico.
Então, pegue seu café (ou chá) e vamos mergulhar nas principais novidades que você precisa saber.
Estenose Aórtica
A estenose aórtica (EAo) continua sendo a estrela das discussões, e a diretriz de 2025 traz algumas mudanças interessantes. A maior delas talvez seja em relação à intervenção no paciente assintomático.
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