Doença Valvar Múltipla

E quando mistura tudo?

Autor: Marcos Meniconi (cardiologista pelo Instituto Dante Pazzanese; hemodinamicista e especialista em cardiologia intervencionista pelo InCor)

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“Válvula múltipla?! Agora mais essa! 😫”

Independentemente da sua experiência clínica, essa dúvida tem explicação: quase ninguém fala sobre isso!

Ele é negligenciado, pouco estudado… Mas muito prevalente.

São esses temas que nos motivam. Não é mesmo?

O assunto dessa semana é sobre a avaliação e tratamento de pacientes com doença valvar com acometimento em mais de uma válvula (ou seja, múltipla).

Pode haver associação de estenose aórtica e insuficiência mitral, insuficiência aórtica e insuficiência tricúspide, insuficiência mitral e tricúspide e por aí vai….

É só lembrar da matemática fatorial para imaginar as inúmeras combinações possíveis entre as válvulas aórtica, mitral e tricúspide

Única exceção: a pulmonar. Esta podemos deixar para os colegas especialistas nas cardiopatias congênitas.

Já sabe, né? Em apenas 15 minutos de leitura (no metrô, esperando a senha do banco, no trono 💩 rs), você vai aprender a:

• 👴 Por que valvopatias múltiplas são mais comuns em idosos e quais os riscos da abordagem cirúrgica nesses pacientes.

• 🎯 Como definir a valvopatia “predominante” e quando tratar isoladamente ou em combinação.

• 🫀 Cenários práticos das principais combinações:

  • Estenose Aórtica + Insuficiência Mitral

  • Estenose Aórtica + Estenose Mitral

  • Insuficiência Aórtica + Insuficiência Mitral

  • Estenose Mitral + Insuficiência Tricúspide

  • Insuficiência Mitral + Insuficiência Tricúspide

  • Estenose Aórtica + Insuficiência Tricúspide

• 🔍 Critérios clínicos e ecocardiográficos que ajudam a prever a reversibilidade da valvopatia associada.

• 🧠 Como raciocinar em cenários com pouca evidência formal, usando bom senso, hemodinâmica e experiência clínica.

• 🧩 Quando considerar terapias percutâneas associadas e quais são as limitações técnicas atuais no Brasil.