Fibrilação atrial no plantão
Siga esses 4 passos e evite os erros mais comuns
Autor: Mateus Prata (Cardiologia e Emergência Cardiovascular)
Você, uma quarta-feira pós carnaval, um plantão caótico e a uma fibrilação atrial (FA) de alta resposta .
Um cenário não infrequente e que, se você ainda não se deparou, ainda deve vivenciar.
E estar de frente com uma FA nova, ou descompensada, pode ser desafiador.
Quem já atendeu um paciente assim certamente já apresentou algumas dúvidas. Qual medicação devo fazer? Devo ter medo da amiodarona? Posso fazer betabloqueador para todo mundo? E se meu paciente tiver FE reduzida?
Nesse cenário, na tentativa de melhorar os sintomas do paciente e resolver o seu plantão, você pode cair em alguns erros que podem levar o paciente a:
Descompensar uma IC;
Desenvolver hipotensão grave;
Manter a frequência cardíaca alta e consequentemente os sintomas;
Reverter para ritmo sinusal inadequadamente e gerar complicações como um AVC.
Essas são só algumas das potenciais iatrogenias que podem acontecer durante o manejo da FA na emergência ou no leito de UTI 🚑.
Para reduzir as chances de situações trágicas como essa, trouxemos 4 passos a serem seguidos na condução do paciente com FA na emergência:
Avaliação do “contrassenso” da instabilidade;
Buscar e tratar os gatilhos;
Como controlar a frequência cardíaca (ou devo reverter o ritmo?);
Avaliar o risco tromboembólico.
Esses 4 passos foram desenvolvidos através de um compilado das diretrizes europeia de 2020, americana de 2023, UpToDate e uma revisão da Circulation também de 2023.
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