Infarto Periprocedimento

Devo mesmo me preocupar?

Autor: Mateus Prata (Cardiologia, Emergência Cardiovascular e Hemodinâmica)

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Por que falar de infarto periprocedimento?

Antes de iniciar uma edição aqui da News, eu sempre busco questionamentos sobre algum tema que me incomoda no dia a dia e, desde que entrei na residência de Hemodinâmica, o infarto periprocedimento tem me chamado bastante atenção.

• Será que as alterações de marcadores que causamos durante uma intervenção realmente tem prognóstico ruim? Qual seria o peso dessa intercorrência?

• Os pequenos ramos que ocluímos durante uma angioplastia ou os pequenos danos ao miocárdio durante uma cirurgia são benignos e autolimitados?

  • Ou será que subestimamos o impacto prognóstico?

• Quando solicitar troponina após um procedimento? Troponina ou CKMB, qual ainda é melhor nesse cenário?

Para deixar esse tópico ainda mais interessante, em grandes estudos clínicos sobre intervenção percutânea, os infartos periprocedimentos são colocados no mesmo patamar dos infartos espontâneos, sendo muitas vezes os motivos pelos quais a angioplastia com stent não foi superior ao tratamento clínico na DAC estável.

Ah, e não é só a Doze que quer discutir esse tema. Ele está em alta inclusive com um comentário dessa semana muito interessante no site do TCT (uma das principais referências da hemodinâmica).

Dito isso, entender melhor esse tema pode mudar a maneira como enxergamos os procedimentos.

E por isso decidi compartilhar isso com vocês nessa edição da Prime.

Para nos ajudar, recentemente, a revista Circulation publicou um artigo sobre a relevância prognóstica do infarto tipo 4a e da lesão miocárdica periprocedimento em pacientes com IAMSST submetidos a ICP.

Junto com um interessante debate do European Heart Journal sobre redefinição do infarto pós-cirurgia cardíaca e as recomendações do UpToDate, pretendo te entregar o melhor conteúdo sobre essa questão tão prevalente na nossa prática clínica.

Aqui na Prime, em 15 minutos de leitura, no seu celular ou PC, você vai aprender a:

🔍 Definir infarto periprocedimento e diferenciá-lo da lesão miocárdica;
⚡ Entender os mecanismos fisiopatológicos por trás desse fenômeno;
🧪 Saber quando e como usar os biomarcadores para diagnóstico;
📊 Compreender o real impacto prognóstico dessas alterações;
🚑 Manejar adequadamente os pacientes com elevação de biomarcadores pós-procedimento.

Vamos lá?