Autor: Mateus Prata (cardiologista com formação especializada em Emergências Cardiovasculares e atualmente residente de Hemodinâmica - IDPC)
Calma, Dozer 🧘🏻.
Se você nunca ouviu falar disso (ou se ouviu, mas conhece muito pouco), você não está sozinho(a). Também estive aí, há não muito tempo.
Há pouco mais de um ano, um grande amigo e sócio Rapha Rossi (conhecido de vocês), já vinha pleiteando uma vaga para esse tema nos conteúdos da Doze e agora, com uma revisão que acabou de sair do forno no JACC, isso se tornou possível.
O motivo para falarmos pouco desse assunto não é tão difícil de entender: trata-se de um tema muito teórico, paradoxal e ainda com pouca aplicabilidade clínica.
Mas isso pode mudar.
E entender os conceitos fisiopatológicos por trás dessa “injúria de isquemia-reperfusão” pode nos fazer entender um pouco mais sobre uma das doenças que mais mata no mundo.
Afinal, como um retorno abrupto do fluxo sanguíneo após uma reperfusão pode desencadear processos que levam a ainda mais necrose do miocárdio em pacientes vítimas de oclusão coronariana aguda?
Mecanismos como: estresse oxidativo, inflamação, sobrecarga de cálcio, disfunção endotelial e microvascular são responsáveis por essa cascata de dano celular.
📲 Você como um assinante PRIME já reconhece a nossa missão: tentar simplificar o complexo e trazer para a prática o puramente teórico.
E são nessas premissas que me comprometo a explicar para vocês a injúria por isquemia-reperfusão e quais as perspectivas para o futuro próximo.
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