O pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca: Parte I

Insights de uma realidade prática baseada em evidências.

Autor: Victor Bemfica (cardiologista, especialista em IC avançada e transplante cardíaco e preceptor da Unidade de Pós-Operatório do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)

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💭Imagine a seguinte cena:

Você está de plantão na UTI pós operatória, cumprindo suas 12h diurnas em plena segunda-feira…

Já eram 16h e a cirurgia de revascularização miocárdica do “Seu Manoel, do leito 12” já estava demorando demais.

• Era previsto que ele chegasse no começo da tarde em seu leito. Afinal, o cirurgião garantiu que seria “liso, liso”. 

Às 17h, a enfermeira da UTI recebe a ligação do centro cirúrgico e te olha com uma cara de preocupada.

Você já entendeu: “Seu Manoel” provavelmente não viria “liso, liso”.

Abrem as portas da UTI e lá vem o anestesista junto ao cirurgião para lhe passar o caso. Logo atrás, estava o paciente, cercado de profissionais que auxiliavam o transporte.

Os alarmes do monitor multiparamétrico, as várias bombas infusoras instaladas e o balão intra-aórtico não programado já selavam um prognóstico mais complexo do que o habitual.

É agora! O “Seu Manoel” está em suas mãos..

Tenso, não é? Você saberia por onde começar?

Pois acalme-se... Se é complicado, a Prime está aqui para transformar o seu receio em segurança!

Acreditamos que esse é um tema tão importante, que resolvemos trazer em 2 partes! Nessa edição (Parte I), vamos trazer os principais pontos a serem observados nas primeiras 24h do pós operatório de cirurgia cardíaca, sempre baseados nas evidências mais atuais e com aquele toque de realidade prática que a gente gosta.

• Já na Parte II, na próxima semana, abordaremos as complicações de forma direta e específica, para que fique ainda mais clara a importância de se valorizar o primeiro contato com esses pacientes.

Então vamos lá!