Os antagonistas mineralocorticoides esteroidais e não esteroidais
Os novos "queridinhos" da IC?
Não sei se você percebeu, mas além do boom dos iSGLT2 e dos agonistas de GLP-1 como novas estrelas no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) — coroando o famoso “quarteto fantástico” — outro membro desse multiverso cardiorrenal vem ganhando destaque: os antagonistas do receptor mineralocorticoide (ARMs).
E aqui não estamos falando só da veterana espironolactona (que já brilhava quando o quarteto era apenas um “trio de ouro”), nem da sua parceira mais seletiva, a eplerenona (cada vez mais presente nas prescrições brasileiras, principalmente como Inspra®).
O assunto agora é a nova geração: os antagonistas não esteroidais do receptor mineralocorticoide, com destaque para a finerenona, que vem despontando como a grande aposta do eixo cardiorrenal.
Quem acompanhou o congresso da ESC 2024 deve lembrar: foi ali que a finerenona entrou oficialmente no palco da cardiologia, com resultados expressivos em pacientes com IC e fração de ejeção >40%, antes território dominado por incertezas terapêuticas.
Ok, talvez você não lembre, e tudo bem rs. Porque é justamente sobre isso que vamos falar na DozePrime desta semana: o racional, as evidências e as perguntas que ainda pairam sobre o uso dos ARMs no tratamento da insuficiência cardíaca.
📚 Tudo com base no artigo de revisão publicado recentemente no JACC: Heart Failure (Harrington et al., 2025), que faz um mergulho completo no tema, do mecanismo molecular à aplicabilidade clínica.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.

