Autor: Marcos Meniconi (cardiologista pelo Instituto Dante Pazzanese; hemodinamicista e especialista em cardiologia intervencionista pelo InCor)
Muito se fala sobre a importância de compreender as cardiopatias congênitas no consultório do cardiologista de adultos. E com razão.
A cada década, cresce o número de pacientes com defeitos congênitos complexos que não apenas sobrevivem à infância, mas chegam à vida adulta (e, por que não, à terceira idade).
Nesse cenário de sobrevida prolongada, algumas lesões “simples” voltam ao radar clínico com novas nuances. A persistência do canal arterial (PCA) é um exemplo clássico: não é uma cardiopatia complexa, mas desafia o cardiologista pela sua dupla identidade.
De um lado, está o universo dos recém-nascidos prematuros, onde o canal arterial aberto pode ser o divisor entre estabilidade hemodinâmica e um colapso cardiorrespiratório. Do outro, estão os pacientes mais velhos, de neonatos a termo a adultos, em que a PCA pode permanecer silenciosa por anos, até se manifestar por hipertensão pulmonar, endocardite ou achado incidental.
Entender esses dois mundos é essencial. Por isso, nesta edição, vamos percorrer a jornada da PCA em suas diferentes fases e discutir quando e como fechar o canal que, para alguns, nunca deveria ter permanecido aberto.
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