Placas de alto risco
As placas ateroscleróticas exploradas como nunca antes
Autora: Maria Júlia Souto (cardiologista e especialista em imagem cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Se na semana passada discutimos os mecanismos por trás das síndromes coronarianas agudas (SCA), hoje vamos olhar as grandes culpadas com mais atenção: as placas.
É hora de entendermos melhor sobre as placas em risco para evolução com eventos isquêmicos.
E a primeira mudança está no nome: o que antes chamávamos de placas vulneráveis, agora falamos em placas de alto risco, não só porque ruptura não é mais a única vilã (alô, erosão e nódulo cálcico), mas também porque o risco não está só na morfologia.
Está no volume, na inflamação, na atividade metabólica, no padrão de fluxo, e, talvez o mais importante, no quanto de miocárdio essa placa coloca em jogo.
Além disso, o perfil dos nossos pacientes também mudou. Envelheceram, tomam estatina, têm mais placas calcificadas e menos fibroateromas clássicos.
A edição de hoje da DozeNews Prime vai dissecar o novo paradigma das placas de alto risco com base no state-of-the-art publicado pelo JACC Imaging em 2025, que contou com ninguém menos que Peter Libby, Gregg Stone, Ik-Kyung Jang e Eugene Braunwald entre os autores.
Você vai ver:
Ruptura, erosão e nódulo cálcico: os 3 caminhos para o trombo;
Por que a a carga de placa importa tanto quanto a morfologia;
O que a imagem intracoronária nos ensina sobre risco;
Por que metade dos eventos vem de placas “não tão perigosas”;
E o que o futuro reserva: como o tratamento caminha para o manejo individualizado dessas placas.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.