Pré-tratamento com antiplaquetários na síndrome coronariana aguda
Atacar ou não, eis a questão
Autor: Mateus Prata (cardiologista, especialista em emergências cardiovasculares e atual R4 de hemodinâmica)
Não tão profundo quanto uma reflexão do príncipe Hamlet, de Shakespeare, mas sem dúvida um tema de debate entre cardiologistas e emergencistas na última década:
Em uma síndrome coronariana aguda, devo realizar a dose de ataque dos antiplaquetários?
Até poucos anos atrás, realizar a dose de ataque dos inibidores do P2Y12 – como o clopidogrel, o prasugrel e o ticagrelor no momento do diagnóstico (o que denominamos de pré-tratamento) era praticamente uma regra na maioria das situações.
Até que estudos recentes começaram a colocar essa estratégia em xeque 💳.
E então surgiram os questionamentos… De onde veio esse racional de realizar o ataque? Podemos confiar nessas novas evidências? Como vem sendo realizado na prática?
A não realização do pré-tratamento de rotina é um tema que está no centro das discussões da cardiologia, e que, sem dúvida, interessa a todos que lidam com pacientes com síndrome coronariana aguda.
Nós vamos conversar sobre como usar os “novos” iP2Y12 e de como as evidências mais recentes têm mudado a forma como manejamos essas drogas.
Vamos começar?
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