Resistência aos diuréticos
8 tópicos para você tirar todas as suas dúvidas sobre o manejo de diuréticos na IC
Autor: Victor Bemfica (cardiologista e especialista em IC avançada e transplante cardíaco pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Que a furosemida é a melhor amiga do cardiologista, todo mundo sabe!
Quem nunca sentiu aquele alívio ao ver um paciente com IC em franca descompensação perfil B, enchendo por completo o coletor, pouco tempo depois do primeiro ataque bem feito de furosemida endovenosa?
Esse mesmo paciente, que antes se apresentava esbaforido, agora descansa aliviado, eupneico, sem queixas, já querendo saber até a hora de ir para casa...
Sabemos, é bom demais!
Maaas...e naqueles cenários em que até a sua melhor amiga te deixa na mão? Normalmente a sequência é:
Você já está prescrevendo o terceiro ataque de furosemida e o desespero começa a bater.
Depois de 2h, não tem nem 100 ml no coletor.
A VNI, muito bem indicada, agora já incomoda o paciente.
O vasodilatador endovenoso já está na dose alvo almejada.
Você passa a se perguntar: será que meu paciente evoluiu para um perfil C e portanto devo iniciar um inotrópico? Aumento ainda mais a dose para um novo ataque? Inicio furosemida em bomba infusora contínua? Associo um tiazídico? E a espironolactona? Será que a salina hipertônica tem espaço aqui? Devo chamar o nefrologista? 😱😱
Pois é...para se ter sucesso na vida, muitas vezes temos que passar por uns apertos antes!
E é claro que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre tem uma Prime para te ajudar!
Talvez essa seja a sua verdadeira melhor amiga! Haha
E nessa edição vamos discutir o manejo volêmico e como lidar com a resistência aos diuréticos na insuficiência cardíaca (IC).
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