Saúde cardiovascular da mulher
Por que elas exigem ainda mais a nossa atenção?
Autora: Maria Júlia Souto (cardiologista e especialista em imagem cardiovascular pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Não é de hoje que falamos da sub-representação feminina nos principais trials e revisões da Cardiologia.
Grandes ensaios, que já se tornaram até “clássicos” dentro das diretrizes, como o COURAGE, SYNTAX, FREEDOM, STICHES, até o recente ISCHEMIA, têm menos de 30% de participantes do sexo feminino.
Com isso, temos percebido grandes falhas ao extrapolar a sintomatologia, fatores de risco e até resultados de terapia medicamentosas dos homens para as mulheres.
(É muito fácil chamar de “angina atípica” se você nunca estudou direito aquela população com aquele padrão de dor, né?)
Felizmente isso tem mudado! Só no Brasil, tivemos 2 belos artigos (a diretriz de climatério e menopausa, e o posicionamento sobre a saúde cardiovascular nas mulheres) publicados nos últimos anos.
Pegando esse bonde, e ainda no auge da discussão sobre as metodologias de reposição hormonal, chips da beleza e afins, decidimos trazer esse tema para a nossa DozeNews Prime.
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