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O que você precisa saber sobre o cateterismo direito e o bom e velho Swan-Ganz

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jun 25, 2025
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Autor: Marcos Meniconi (cardiologista pelo Instituto Dante Pazzanese; hemodinamicista e especialista em cardiologia intervencionista pelo InCor)

Explicar o cateterismo direito, funcionamento e interpretação do uso do cateter de oclusão da artéria pulmonar é a missão da DozeNewsPrime desta semana.

Em outras palavras: como passar o cateter de Swan-Ganz (ou cateter de flutuação, devido ao balão que auxilia sua navegabilidade e encunhamento na vasculatura pulmonar), realizar as aferições e entender o perfil hemodinâmico dos pacientes.

O cateterismo direito é parte fundamental da avaliação de pacientes no amplo espectro da insuficiência cardíaca. Sua principal atuação ocorre na candidatura de pacientes a dispositivos de assistência ventricular e transplante cardíaco. Outro cenário de sua aplicação é a classificação da insuficiência cardíaca aguda e do choque cardiogênico.

Para quem acha revolucionário o cateter de Swan-Ganz, talvez não imagine que este cateter foi criado há mais de 55 anos pelos Drs. Swan e Ganz.

Um minuto para cumprimentarem o Dr. Swan e Dr. Ganz (claro que na foto estão invertidos para não virarem piadinha de brasileiros).

É… parece que nem tudo é criado por AI.

Foto do artigo original com a curva típica do cateterismo direito: pressões do átrio direito, ventrículo direito, artéria pulmonar e oclusão da artéria pulmonar.

Em 1970, estes dois gênios da cardiologia criaram o cateter de flutuação. E qual sua vantagem em relação aos cateteres disponíveis previamente?

  • O cateter de Swan-Ganz pode ser introduzido na artéria pulmonar à beira leito e sem necessidade de realização de escopia (raio X).

A presença do balão, orienta o cateter a navegar no sentido do fluxo sanguíneo sem a necessidade de fio-guia (na maioria dos casos rs). Essa inovação propiciou maior segurança e uso rotineiro em unidades de emergência e terapia intensiva.

Além disso, a pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) ou capilar pulmonar é obtida de maneira menos agressiva sem a necessidade de introduzir demais o cateter e poder gerar lesão vascular (antigamente chamada de pressão de encunhamento do cateter). Em 1971 associou-se a avaliação do débito cardíaco através da termodiluição (impressionante, né?!).

Sabemos que o uso do cateter de artéria pulmonar já apresentou seus altos e baixos em função da indicação indiscriminada e utilização por profissionais sem o zelo ou conhecimento adequado para seu uso. De qualquer forma, seu uso é fundamental para o entendimento da fisiologia cardiopulmonar, avaliação e manejo de pacientes cardiopatas graves.

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