Valva Tricúspide - ela é mesmo a valva esquecida?
Aprenda sobre todas as formas de intervenção dessa valva e suas indicações
Autor: Marcos Meniconi (Cardiologista e residente de Hemodinâmica - InCor)
A valva esquecida. É assim que a maior parte dos artigos tem se referido à tricúspide.
Confesse: houve um certo estranhamento ao receber uma Prime sobre a valva tricúspide, não foi?
A Prime é assim, né? Desnudamos evidências até nos temas mais melindrosos rs.
Nos últimos 10 anos, a cardiologia foi inundada com pesquisas e novos dispositivos invasivos para tratamento da insuficiência tricúspide (IT).
Mas por que ainda engatinhamos em comparação com outras válvulas? São vários os motivos (além do fato de que, por séculos, os cardiologistas só tiveram olhos para o coração esquerdo):
Difícil caracterização ecocardiográfica: na maioria das vezes, para a visualização de suas cúspides, são necessárias várias janelas ecocardiográficas.
Variações anatômicas são a regra: começa pela quebra de expectativa de que apenas 59% dos pacientes apresentam valvas tricúspides realmente com três válvulas.
Outra grande parcela da população apresenta rafes e divisões de um de seus folhetos, tornando seu funcionamento com quatro cúspides.
Observe, na figura abaixo, o metaverso da valva tricúspide:
Diante desse cenário torna-se uma missão importante da Doze a sua conscientização sobre as consequências e possíveis tratamentos da insuficiência tricúspide.
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