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Viabilidade Miocárdica
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Viabilidade Miocárdica

Vamos, finalmente, entender como interpretá-la

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Doze por Oito
mar 22, 2023
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Viabilidade Miocárdica
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Com todo o frisson causado pelo subestudo do REVIVED-BCIS2 apresentado no ACC há poucas semanas, percebemos que é chegada a hora: precisamos compreender a viabilidade miocárdica.


Vamos entender o conceito

Nosso primeiro objetivo aqui será esclarecer alguns conceitos que confundem bastante a nossa cabeça.

📝 Esse estado-da-arte de 2021, publicado no JACC, é um dos melhores artigos para destrinchar bem esse tema

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Precisamos compreender que um certo segmento miocárdico pode não contrair por 2 motivos: ou já está “morto” com áreas cicatriciais representadas pela fibrose de substituição; ou é um miocárdio com células viáveis, porém não funciona bem por algum dos dois motivos abaixo:

  • Ele pode ser um miocárdio atordoado:

    • O coração sofreu um evento isquêmico e esse segmento, apesar de bem perfundido, ainda não se recuperou completamente.

      • Ou seja, ele está bem, só precisa de um tempo para se recuperar - esse é o morri, mas passo bem.

      • Perceba aqui um ponto muito importante: esse segmento miocárdico não tem isquemia. Essa é uma disfunção transitória, você não tem o que corrigir no momento.

  • Pode ser um miocárdio hibernante:

    • Esse segmento está vivo, mas mal perfundido. Para economizar metabolismo, ou seja, para reestabelecer o balanço oferta-demanda, ele reduz a sua função contrátil - esse é o queria ⭐ morta.

    • Então, se corrigirmos a isquemia crônica desse segmento, conseguiremos fazer ele recuperar a sua função.

Veja essa figura para compreender definitivamente a diferença entre esses dois conceitos:

Imagem adaptada do artigo Panza, J.A. et al. J Am Coll Cardiol. 2021;78(10):1068–1077.

E aqui está o principal conceito para entender todo o resto a partir de agora:

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