DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito

DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito

Share this post

DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito
DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito
CMH obstrutiva: como tratar?
Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais
DozeNews PRIME 🥇

CMH obstrutiva: como tratar?

As medicações e muito além

Avatar de Doze por Oito
Doze por Oito
abr 17, 2025
∙ Pago
10

Share this post

DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito
DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito
CMH obstrutiva: como tratar?
Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais
Partilhar
Autor: Marcos Meniconi (cardiologista pelo Instituto Dante Pazzanese; hemodinamicista e especialista em cardiologia intervencionista pelo InCor)

Antes de tudo, já deixo o alerta: essa edição da DozeNews Prime não vai falar de todo o tratamento da cardiomiopatia hipertrófica (CMH).

Ahhh… então não serve pra nada?

Calma, jovem padawan, confia na gente!

A CMH é uma doença complexa, que exige um clínico afiado pra lidar com os três cavaleiros do apocalipse: insuficiência cardíaca (geralmente diastólica), fibrilação atrial com risco embólico e morte súbita. Já abordamos o manejo geral da CMH na nossa edição anterior com base na última diretriz – vale demais o clique!

Tratamento da CMH

Tratamento da CMH

Doze por Oito
·
August 14, 2024
Read full story

Mas hoje, o foco é outro: vamos direto pra parte da CMH obstrutiva, aquela em que o gradiente de pico na via de saída do VE (VSVE) ultrapassa 30 mmHg.

  • ❗️Lembrando: o ponto de corte para chamar de “obstrutiva” é ≥ 30 mmHg, mas a obstrução costuma causar sintomas mesmo acima de 50 mmHg.

Para uma Prime que começou com uma ressalva, já temos ao menos uma informação importante rs.

O fenótipo obstrutivo da CMH tem prognóstico pior e maior chance de evolução pra doença avançada e desfechos graves. Enquanto a forma não obstrutiva progride para CF III/IV em cerca de 1,6% ao ano, a forma obstrutiva em repouso pode chegar a 7,4% ao ano — e cerca de 1 em cada 3 pacientes é altamente sintomático!

Ou seja: o buraco é mais embaixo — e o tratamento precisa ser mais agressivo.

Mesmo sabendo que a MCH é causada por desorganização dos miócitos, a obstrução da via de saída piora tudo: aumenta o estresse na parede do VE, pressiona a diástole, promove fibrose, reduz o débito cardíaco e desencadeia sintomas como angina, síncope e intolerância ao esforço.

Até que surja uma droga mágica que reduza a hipertrofia sem gerar fibrose ou disfunção... a intervenção mecânica continua sendo essencial no manejo da CMH obstrutiva — com impacto em sintomas e prognóstico.

Na sequência, a gente entra de cabeça nos detalhes: medicações, quando insistir no clínico e quando partir pro “mão na massa” com abordagem invasiva.

Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias

Subscreva a DozeNews - Cardiologia pela Doze por Oito para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.

Already a paid subscriber? Entrar
© 2025 Doze por Oito
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de cobrança
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Partilhar

Copiar link
Facebook
Email
Notes
Mais