Autores:
- Victor Bemfica (cardiologista e especialista em IC avançada e transplante cardíaco pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
- Plínio José Whitaker Wolf (cardiologista, especialista em IC avançada e médico do setor de cardiomiopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)
Continuando, então, o nosso manejo do paciente no contexto de IC aguda, devemos terminar de seguir as regras do jogo da IC, muito bem representada pelo mnemônico ABCDEFGH!
Está perdido? Então volta lá na parte 1, pois já abordamos:
A - avaliação clínica da congestão e da perfusão;
B - garantimos a respiração e ventilação;
C - procuramos as principais causas de descompensação da IC e já providenciamos o tratamento adequado;
E - solicitamos o ECG;
F - identificamos qualquer alteração importante da FC relacionadas a bradi ou taquiarritmias;
H - tudo isso com a heparina presente na prescrição.
Ué, não sobrou mais nada pra falar na PARTE 2?
Lógico que não! Por último, mas não menos importante, nos resta falar do tratamento da IC propriamente dita!
Como falei, seguindo ainda o mnemônico, precisamos agora tratar a congestão através dos diuréticos (D), manejar cada perfil clínico da IC avaliando a necessidade de se lançar mão das drogas vasoativas (Nora? Nipride? Tridil? Dobuta???), garantindo, sempre que possível, a manutenção do tratamento medicamentoso crônico para IC (G) (reduzo ou não o beta-bloqueador?).
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